Dia Mundial Sem Carro: uma gota d'água para apagar um incêndio
Hoje é o Dia Mundial Sem Carro, nesse dia as pessoas deveriam deixar seus veículos em casa, abrir mão dos ônibus, calçar seus tênis e caminhar para chegar ao trabalho, resolver suas pendências e voltar para casa.
Este dia foi criado em 1996 pelos franceses em protesto à poluição ambiental e vem sendo incoporado por cidades do mundo todo.
O fato é que, exceto por garantir um pouco de atividade física para as pessoas que deixarem seus carros em casa, não haverá nenhuma mudança no mundo por causa desse dia.
Não pode haver mudança no mundo porque deixamos nossos carros em casa por um dia, enquanto as empresas do mundo todo funcionam vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana para garantir uma grande produção e, dessa forma, um grande lucro para seus patrões.
O maior exemplo disso é o Tratado de Kyoto: apesar dos cientistas apontarem que, para parar de causar impacto (parar, não retroceder) na terra seria necessário reduzir em mais de 50% as emissões de CO2, o Tratado de Kyoto fala em reduzir 5%. E muitos países não querem assiná-lo!
Por isso os cientistas tem acordo quando dizem que não há como voltar atrás, eliminar o estrago que já foi feito. Após o advento da Revolução Industrial, nos últimos cem anos, houve um aumento de 0,7° C. Até 2100 esse número deve aumentar mais 2,5 °C.
Por isso não adianta deixar o carro em casa por um dia para tentar barrar a degradação ambiental enquanto as indústrias continuam lançado no ar mais CO2 do que nunca. Isso seria como tentar apagar um incêndio utilizando uma única gota d'água
Este dia foi criado em 1996 pelos franceses em protesto à poluição ambiental e vem sendo incoporado por cidades do mundo todo.
O fato é que, exceto por garantir um pouco de atividade física para as pessoas que deixarem seus carros em casa, não haverá nenhuma mudança no mundo por causa desse dia.
Não pode haver mudança no mundo porque deixamos nossos carros em casa por um dia, enquanto as empresas do mundo todo funcionam vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana para garantir uma grande produção e, dessa forma, um grande lucro para seus patrões.
O maior exemplo disso é o Tratado de Kyoto: apesar dos cientistas apontarem que, para parar de causar impacto (parar, não retroceder) na terra seria necessário reduzir em mais de 50% as emissões de CO2, o Tratado de Kyoto fala em reduzir 5%. E muitos países não querem assiná-lo!
Por isso os cientistas tem acordo quando dizem que não há como voltar atrás, eliminar o estrago que já foi feito. Após o advento da Revolução Industrial, nos últimos cem anos, houve um aumento de 0,7° C. Até 2100 esse número deve aumentar mais 2,5 °C.
Por isso não adianta deixar o carro em casa por um dia para tentar barrar a degradação ambiental enquanto as indústrias continuam lançado no ar mais CO2 do que nunca. Isso seria como tentar apagar um incêndio utilizando uma única gota d'água
Puxa...Aqui em São Paulo fica mais complicado...
A movimentação de veículos é grande, e como o transporte coletivo também não é priorizado por não ser de qualidade, a situação piora!
Ouvi falar que teve um ato do tal CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) a favor do Diesel limpo!
Bem..Não sei como foi esse dia aí em São José, mas posso imaginar...O Prefeito deve ter feito um percurso de bike, outros candidatos uma caminhada, e o povão como sempre seguiu a pé. Mas não por opção, e sim pelas condições do dia a dia.
Douglas! Sugiro que vc publique essa matéria no blog do toninho ou faça um post sobre o assunto pq é interessante.
bjs
Hmmm. A Angélica está certa acerca da dinâmica da cidade de São Paulo, e creio que esta seja também a mesma de outras tantas grandes cidades por aí. Obviamente, não sou capaz de falar acerca com propriedade sobre megalópoles internacionais, mas falarei um pouquinho que sei sobre Sampa.
A questão da poluição atmosférica de São Paulo é uma grande problemática! Contudo, ao contrário do que muita gente acredita, os grandes vilões da qualidade do ar não são as indústrias (que sofrem uma marcação cerrada da CETESB, encabeçada pelo CONAMA), mas sim dos veículos!!! Prá ter uma idéia, em 2006 havia 7,3 milhões de carros por aqui (segundo a CETESB. Aliás, quem quiser saber mais sobre a -- falta -- de qualidade do ar do Estado de SP pode dar uma lidinha do Relatório de Qualidade do Ar 2007, disponibilizado no próprio site da CETESB. Acredite, é chocante!). É carro que não acaba mais! Só que, diferentemente de fontes estáticas de emissão, o controle de fontes móveis de poluentes é dificílimo e praticamente não existe no Brasil.
Prá piorar, devido às características físicas do ar, a poluição que emitimos aqui não apenas atinge ao nosso perímetro urbano, ele vai se espalhando pelas cidades vizinhas, tornando o problema algo como "meu, seu, nosso".
Por que disse tudo isso? Bom, prá chegar à conclusão que abrir os olhos da população para as consequências da utilização de tantos automóveis é, claro, algo imprescindível. Mas na minha humilde opinião, algo apenas paliativo. Até porque, sejamos coesos: quem deixa de andar de carro numa cidade onde o transporte público é uma calamidade pública? Parece clichê falar de melhoria em transporte urbano coletivo nas grandes cidades, mas apesar disso, este tipo de mudança ainda não foi implantada (!).
Um alento são os testes com as novas fontes limpas de energia e o aumento da utilização de veículos flex... Claro, tudo andando a passos de bebê e sem muito alarde...
Enquanto isso, a gente tem um dia mundial sem carro. Ei, vc conhece alguém que foi trabalhar de ônibus neste dia?!
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