quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Revolução cubana completa 50 anos. Será?


No dia 1º de janeiro de 1959, há exatos cinquenta anos, tudo mudava em Cuba! Os guerrilheiros avançavam sobre Havana, libertavam-na do ditador Fulgêncio Batista, presidente títere do imperialismo norte americano, e instalavam um governo socialista.

Nesse momento, assim como ocorreu na U.R.S.S em 1917, o país viveu avanços que até hoje podem ser observados na sociedade e em diversos campos do saber.

O que dizer da medicina cubana, reconhecidamente uma das melhores do mundo? O que dizer da taxa de analfabetismo, que é praticamente zero? O que dizer sobre a expropriação dos latifúndios e da consequente fuga da burguesia cubana que proporcionou igualdade entre os habitantes? E nos esportes? Cuba virou uma potência, principalmente nos esportes coletivos.

É claro que após cinquenta anos da revolução, há pouco a ser comemorado. Isso se deve principalmente a abertura do paíse o processo de entrega ao capitalismo que existe desde a década de 80.

Cuba hoje é um país capitalista, como qualquer outro, e sofre as consequências disto. Os setores em que o país mais avançou, hoje sofrem um processo de regressão comparável também ao da antiga U.R.S.S.

É claro que a revolução teve que avançar mais do que desejava seu líder máximo, Fidel Castro. Fidel não foi socialista e não fez a revolução com esse propósito, mas a pressão popular fez com que se avançasse e hoje, sem essa pressão (graças a repressão de Fidel, é importante lembrar) o país regride.

Enfim, a forma como a revolução cubana se deu, através de um partido-exército, não é a forma correta, mas a força dos trabalhadores fez com que Cuba sobrevivesse aos bloqueios econômicos, as tentativas de invasão, aos furacões...É uma pena que o capitalismo tenha retornado tão rápido!

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