terça-feira, 30 de setembro de 2008

Controle Absoluto (Eagle Eye): Viva o Grande Irmão!

De tempos em tempos é lançada uma obra que fala sobre o futuro sombrio e um governo totalitário com o controle de máquinas superavançadas e inteligentes, ou de pessoas cruéis utilizando essas máquinas para atingir seus objetivos.

Nessa linha as grandes obras do gênero são os livros "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley, lançado em 1931 e "1984" de George Orwell, lançado em 1949.

Em termos de cinema e TV, tivemos também diversos filmes, como "2001 - Uma Odisséia no Espaço", dirigido em 1968 por Stanley Kubrick, a série de filmes "Matrix" dirigidos entre 1999 e 2003 pelos irmãos Wachowski, "Inimigo do Estado", dirigido em 1998 por Tony Scott ou, mais recentemente, "Minority Report" (baseado no conto de Philip K. Dick), dirigido em 2002 por Steven Spielberg.

Hoje fui ao cinema assistir ao filme "Controle Absoluto" (Eagle Eye), dirigido por D.J.Caruso e produzido por Steven Spielberg. Os atores são Shia LaBeouf , que já participou como coadjuvante em "Transformers" e "Indiana Jones e a Caveira de Cristal" entre outros, e Michelle Monaghan, que já atuou em "Missão Impossível 3" e "Terra Fria", entre outros.

Sem mais, vamos à análise.



Análise do filme "Controle Absoluto" (Eagle Eye) - 2008

ATENÇÃO - Esse post contém spoilers!


Tudo começa com uma sala de controle onde militares decidem sobre lançar ou não uma bomba sobre um suposto terrorista em um enterro num país árabe. A bomba é lançada e em outra sequência somos apresentados ao protagonista, Jerry Shaw (Shia LaBeouf).


Após o enterro de seu irmão gêmeo ele recebe um depósito vultuoso em sua conta bancária, armamentos e materiais para preparação de explosivos e uma ligação misteriosa. A partir daí, o filme entra numa espiral vertiginosa de situações que nos parecem absurdas, mas ao mesmo tempo muito reais.


Ele e a, até então desconhecida dele, Rachel Holloman (Michelle Monaghan) começam a receber ligações em seus celulares em que uma voz feminina dá ordens absurdas e parece ver tudo o que eles fazem e tudo o que os cerca.


Somente mais tarde descobrem que a voz é de uma máquina, a Eagle Eye, conectada ao mundo todo através da internet e que, ao desenvolver uma inteligência artificial, põe em prática um plano para assassinar o presidente americano, que viola a constituição americana ao assassinar inocentes em um enterro (lembram-se do início?).


O filme tem bons efeitos especiais, explosões e muuuuita ação. Do início ao fim você se prende aos movimentos e reviravoltas da máquina e daqueles que tentam fugir de seu controle.
Inicialmente pensei que seria mais um filme de ação, baseado em tecnologias avançadas e na perda gradual de nossa individualidade e privacidade através das redes sociais, celulares, e-mails... No entanto o filme se mostra extremamente competente ao que se presta e você saí do cinema com a sensação de que valeu a pena perder um tempo para se divertir.


Enfim, se você não tiver nenhum outro compromisso a cumprir num fim de terça-feira, como eu, vale a pena assistir o filme e garantir duas horas de diversão, além de incluir mais algumas engenhocas no seu arsenal juntamente com os sabres de luz e colheres que não existem. E só.

Nota: 7,0 /10,0

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